São Paulo: SÓ SANTO NA CAUSA
SÃO
PAULO: SÓ SANTO NA CAUSA
Ainda sem uma identidade ou filosofia definidas, o São Paulo vive uma situação alarmante. Mesmo em um curto espaço de temporada, considerando apenas um torneio amistoso (Flórida Cup), o Campeonato Paulista e o mais recente início e tão rápido fim da participação na Copa Libertadores da América, são apenas 8 partidas oficiais em 2019, e o time já conta com derrota em clássico, zebra no Paulista e eliminação de uma competição. Definitivamente, a temporada atual não inspira grandes conquistas para o clube tricolor.
Ontem, quarta-feira, 13, o São Paulo empatou em casa, sem alterações no placar. Um 0 a 0 que escancarou uma das muitas deficiências do time. Ser eliminado pelo modesto Talleres da Argentina — perdeu o jogo de ida por 2 a 0 — trouxe ao torcedor o pensamento crítico. Uma equipe que sofre na transição entre defesa e meio de campo, com jogadores de boa qualidade técnica, não consegue trabalhar bolas por dentro da zaga adversária e depende de “maratonismo” para jogadas de linha de fundo, transparece os equívocos táticos e técnicos. O que parece não ser um problema de elenco, mas de maturidade, maturidade que falta a André Jardine.
Claro, a perspectiva pode mudar, o time pode encaixar, e tudo voltar à plena lua de mel, como viveu há pouco tempo, em 2018, com Diego Aguirre, quando obteve 8 partidas iniciais de invencibilidade no Brasileirão e conquistou o título simbólico de campeão do primeiro turno. Não bastou mostrar-se mais competitivo, naquele momento, do que o até então favorito Flamengo. A queda de rendimento, medalhões insatisfeitos com a reserva e a falta de entendimento do que buscava o uruguaio trouxeram o divórcio precoce. Em menos de um ano de trabalho, o técnico foi desligado do cargo, quando é notável a falta de tempo de trabalho no futebol brasileiro. Mas isso é papo para outra postagem.
Uma afobação que custou caro. Os dirigentes são-paulinos trocaram os pés pelas mãos, focaram em manter um status de classificação para a competição continental e, infelizmente, sem ter o poder de prever situações futuras, mal sabiam eles que o tombo em 13/02/2019 seria imenso.
Com Jardine, o encargo financeiro foi menor, já que o balanço do clube não fecha contas com saldo positivo há algumas temporadas. Porém, com Jardine, o encargo futebolístico foi maior. A efetivação do interino mais pareceu um momento de “cala a boca” para a torcida e um “vamos relaxar” da diretoria. Pois não é possível ver evolução alguma desde 2018. Mas o tempo no futebol cobra a incompetência. Nem o salvador da pátria, Hernanes, conseguiu pagar de santo e resolver, como fez em 2017, quando chegou para evitar o rebaixamento do tricolor. A próxima prece: Cuca! Ele é apegado à fé. Pode ser um bom sinal para que algum santo dê ouvidos às orações do técnico, de preferência, o São Paulo.
Magnífico texto mano parabéns, estou feliz com a situação como esta, deixa os santos quietos kkkkkkkkkkkk 👏👏👏
ResponderExcluirObg! Vdd, os deuses do futebol cuidarão disso kkkkk
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